Pós-pandemia e a segurança nas empresas

Como lutar por um local de trabalho digital seguro, protegido e conveniente?

A pandemia de Covid-19 impôs muitos desafios em todos os setores da sociedade. A população precisou de se adaptar a um “novo normal”: o home office.

O problema é que, como essa mudança aconteceu praticamente da noite pro dia, os gestores e decisores apresentaram dificuldades em assegurar a proteção dos dados que os colaboradores têm acesso fora dos escritórios. E as pequenas e médias empresas muitas vezes acabam por se tornar alvos geralmente mais fáceis, principalmente porque os investimentos em cibersegurança costumam ser relativamente menores do que o das grandes organizações.

Com o apoio do Relatório de Segurança Cibernética 2021 da Check Point Software, conseguimos perceber como hackers e criminosos têm aproveitado este recente pandemia para conseguir prejudicar, através de ataques, diversos setores de variados negócios.

Mas quais as questões mais importantes?

Desde o início da quarentena, profissionais de cibersegurança observaram um aumento de 80% na procura por segurança remota.

Ataques de ransomware de dupla extorsão não só continuam a ser uma realidade, como têm aumentado: em todo o mundo, em cada 10 segundos uma empresa é vítima de ransomware.

Adoção da cloud continua a ser prioridade comparado com a segurança: a segurança da cloud pública continua a representar uma grande preocupação em 75% das empresas, e estes problemas não irão ver melhorias em 2021.

O trabalho remoto sendo cada vez mais usado, é automaticamente mais atacado: através de ataques de “sequestro de thread” com o objetivo de roubar dados e se inserir em redes.

Os telemóveis são cada vez mais um alvo: segundo o relatório, 46% das instituições apresentam pelo menos um colaborador que fez download de uma aplicação com vírus.

Os ataques ao setor de saúde tornaram-se um grande problema devido á epidemia: no quarto trimestre de 2020, o CPR descreve os ataques cibernéticos a hospitais como algo a ter muita atenção, pois verificam-se 45% em todo o mundo.

Mas mesmo com estas ameaças a transformação digital continua, e cada vez mais rápido. Um grande exemplo desta transformação são os dispositivos inteligentes e conectados, que cada vez mais desempenham um papel de destaque numa realidade de segurança pós-pandémica.

Segurança: Devido à natureza competitiva do mercado, grande parte destes dispositivos rapidamente aparece no mercado, o que muitas vezes contribui para o desleixo da segurança. Como é que isto acontece? Muitos dos aparelhos IoT / OT não apresentam controlos de segurança nativos, e são incapazes de hospedar agentes, sendo difíceis ou impossíveis de atualizar / corrigir.

Saúde e segurança: Existe uma consciência crescente da cautela que é necessária ter com a transmissão de doenças, nomeadamente na partilha de aparelhos. Ora, isto fez, e continua a fazer, com que as organizações tenham uma maior preocupação com as interações e experiencias entre funcionários e clientes. Estas preocupações traduzem-se em soluções como interfaces de voz, reconhecimento facial e aplicativos móveis. A recolha de dados que lhes chegam por meio de sensores e sistemas, vão contribuir para uma melhor análise preventiva, bem como GPS, beacons e serviços de localização vão continuar a deter uma importância extrema, precisamente no rastreamento de contatos destas fragilidades.

Conveniência:

  • Transição perfeita entre as suas casas, escritórios e ambientes de campo
  • Mesas com docking stations para aparelhos de trabalho e conectividade da internet para dispositivos portáteis pessoais, ajudam numa ligação mais suave entre os escritórios e o trabalho feito em casa: sistemas ativados por voz e os assistentes digitais.

A grande questão daqui pra frente traduz-se na capacidade de transformar todos estes problemas em oportunidades. Com a realidade do Covid-19, e tudo que tem acontecido, é necessário parar e aprender. Mais do que nunca, é imprescindível o investimento na cibersegurança para podermos estar preparados para futuros problemas.

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