A edição do Web Summit de 2021 regressa ao palco do Altice Arena e aos pavilhões da FIL, depois de, em 2020, a pandemia o ter transformado num evento online.

As apresentações começam com os empreendedores, de várias startups, que têm o desafio de em poucos minutos mostrarem as suas ideias, antes que o seu tempo se acabe.

Em palco, Carlos Moedas, presidente da câmara municipal de Lisboa, anunciou uma cidade aberta para os empreendedores e a promessa de criar uma “base de startups” que ajude a transformar as ideias em grandes negócios.

As startups escolhidas representam as milhares de pequenas empresas que vêm ao Web Summit à procura de uma oportunidade e financiamento para o seu projeto, desde empresas de aplicações, ferramentas empresariais, a soluções de inteligência artificial. Umas já com projetos em andamento, outras numa fase muito inicial, mas todas a procura de visibilidade, e mais financiamento para continuarem a desenvolver as soluções.

A Enterprise Europe Network (EEN), rede europeia de apoio às pequenas e médias empresas e às startups com ambições internacionais, voltou a marcar presença. Em Portugal esta é composta por um conjunto de entidades públicas e privadas que incorporam um consórcio, o EEN-Portugal, liderado pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação. Numa entrevista á Federação de Júnior Empresas de Portugal, Nuno Mangas, presidente do IAPMEI, esclarece que a principal finalidade da rede é auxiliar as empresas portuguesas, particularmente PME e startups, a tornarem-se mais inovadoras e competitivas em mercados internacionais, providenciando-lhes informação estratégica e serviços de apoio.

O ministro da Economia apresentou, esta quarta-feira na Web Summit, a European Startups Nations Alliance (ESNA), o novo programa europeu de empreendedorismo. A Europe Startup Nations Alliance (ESNA) é a primeira entidade com a missão de dar suporte aos governos europeus na melhoria das condições estruturais para as ‘startups’, para garantir que possam crescer em qualquer estágio do seu ciclo de vida, afirma a Comissão Europeia. A ESNA terá um “papel focado na ação” em apoiar os seus países membros a tornarem-se numa “nação ‘startup’.

Na atual situação, a melhoria das competências nunca foi tão importante. O conteúdo pedagógico do evento, a informação abordada e as mesas redondas inovadoras permitem trazer de novo essas competências valiosas.

A pandemia provou também que a inovação é mesmo essencial para o sucesso dos negócios.

Atualmente, tecnologia e empreendedorismo são dois conceitos que caminham lado a lado. Contudo, empreender é muito mais do que utilizar a tecnologia, mas também saber tirar proveito para utilizar todo o seu capital intelectual para criar soluções para problemas. Assim, associar empreendedorismo e tecnologia significa enriquecer o mundo com novas abordagens, diferenciando-se da concorrência e ganhando destaque no mercado em que atua.

O empreendedor que estiver comprometido com o sucesso estará, consequentemente, comprometido com a inovação. Na era digital, portanto, a inovação tecnológica é simplesmente inevitável.